Highlight:

🇬🇧 Interview with Nycka Nunes - Part 1

Where did you grow up? Did that influence how you became the artist you are nowadays? I was born in Montes Claros - MG (Brazil), a city wit...

Wednesday, 9 April 2025

🇧🇷🇵🇹 Pais superprotetores não existem

Pais superprotetores não existem.

Sou Nycka Nunes, sou artista visual, trabalhando com fotografia, pintura digital 2D e colagem digital, e neste blog falo do meu trabalho artístico, de quem eu sou, meu estilo de vida, o que me inspira e o que me faz refletir.

Como gente emocionalmente imatura tem o péssimo hábito de levar tudo pro lado pessoal, se você se sentir ofendido, procure um psicólogo pra resolver seu incômodo emocional em vez de ficar com raivinha de mim por ter tocado num assunto que você nunca ousou questionar. Se eu não citar seu nome e sobrenome abaixo, este não é um texto sobre você.

O que alguns chamam de pais superprotetores não passa de um nome açucarado para pais que vêem os filhos como suas propriedades, como seres (qualquer coisa menos humanos) sem qualquer capacidade de raciocinar por conta própria. E eles agem assim porque nunca tiveram capacidade de raciocinar por conta própria, nunca questionaram as atitudes dos próprios pais e simplesmente as repetem.

Quando um pai ou mãe impede um filho de tomar uma decisão que o filho é capaz de tomar, como o que vestir ou que cor ele gostaria que fossem as paredes do próprio quarto, esse pai ou mãe não está pensando no bem do filho. Está pensando apenas em si mesmo. Está repetindo padrões impostos pelos próprios pais, porque ele não teve a decência de buscar ajuda profissional pra tratar de tais crenças limitantes, e as está transferindo para os próprios filhos.

Ter filhos antes de buscar ajuda profissional (psicólogo, no mínimo) pra lidar com as próprias crenças limitantes, os próprios traumas e outras questões que podem afetar a educação da criança é um ato de irresponsabilidade e negligência. É comum, mas é irresponsável e negligente. Seguir a boiada é um sinal de pouca inteligência.

As pessoas aprendem a tomar decisões tomando decisões. Se o filho de alguém quer ir vestido de Rapunzel para a escola, e o pai quer proibi-lo porque Rapunzel é um personagem feminino, e o pai se incomoda por imaginar que isso signifique que seu filho seja gay ou trans, o pai é o problema. Se o pai se incomoda porque os outros talvez façam bullying, o pai é o problema. É a limitada capacidade dele de lidar com papéis de gênero, entendendo-os como se fossem algo fixo, e a necessidade dele de achar que existe uma única forma certa de meninos se vestirem que é o problema. Se não fosse isso, alguém fazer bullying com o filho dele seria algo com o qual ele seria capaz de lidar e apoiar a criança pra que ela lide com a situação de forma saudável.

Se uma garota quer sentar com as pernas abertas e sente-se confortável assim, em vez de proibi-la, por quê os pais não passam a vesti-la com shorts e calças em vez de lotar o guarda-roupas dela com vestidos e ficar proibindo a menina de se sentar de forma confortável pra ela? Idiotice, incapacidade de refletir e buscar soluções criativas, necessidade de se apegar a rótulos estúpidos sem questionar.

Arte existe pra quem busca ver as coisas por outros ângulos, pra quem busca exercitar o pensamento crítico, pra quem ousa confrontar verdades absolutas. Um dos importantes papéis da arte é sacudir aqueles velhos tapetes sob os quais as pessoas tentam esconder questões que sua criança interior foi proibida de questionar.

Para adquirir obras de arte criadas por mim, visite a página “Art available here”. Você também pode encomendar obras de arte ou um ensaio fotográfico artístico na página de serviços e contribuir financeiramente para a realização de meus projetos artísticos através de mecenato e patrocínios na página “Maecenasship”.

Este é um texto original de Nycka Nunes. Respeite o direito autoral. Caso tenha interesse em reproduzi-lo total ou parcialmente, solicite autorização por escrito da autora, especificando onde será reproduzido, o contexto, e outras informações relevantes. Sem autorização, a reprodução é proibida.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


Tuesday, 8 April 2025

🇬🇧 What am I really glad I learned before it was too late?

What am I really glad I learned before it was too late?

I am Nycka Nunes, a visual artist currently working with photography, 2D digital painting and digital collage, and in this blog I talk about my artistic work, what inspires me, what makes me reflect, about who I am and my lifestyle.

Something I was happy to realize in time to avoid mistakes that many people make is that love alone is not enough for any relationship, whether with family, friends or boyfriends/spouses. And not everything we think is love is.

If there is no respect, it is not worth it.

If there are significant incompatibilities, it is not worth it.

If one does not take care of the other, if one does not support the other and does not inspire the other to expand their horizons while feeling inspired by the other, it is not worth it.

If there is excessive control, it is not worth it.

Relationships are like team sports, such as synchronized swimming or pair figure skating. Each person has to do their part.

When a friend of mine was fighting breast cancer, I joined a group of women who were treating the disease to understand a little and be able to support her. In this group, some rejected me because I sometimes posted Buddhist encouragement in the same way that many posted Catholic/Christian encouragement, and they felt attacked instead of encouraged. And some others approached me and we created closer bonds. One of these women carried her family on her back before she got sick, she was the kind of woman who did everything at home, and when she got sick no one knew what to do. That had a big impact on me.

I've been working since I was 5 years old and I ended up being forced to believe that my value was in what I did because my maternal family never encouraged me to play, I only received demands, and in adulthood there came a point where this destroyed me and I had to rebuild myself.

After I moved from my hometown, I cultivated hobbies, like going to the movies, but some were more of a socially acceptable form of escapism. Reading, for a long time, was my drug... I read so I wouldn't have to talk to those unpleasant people on my mother's side of the family. I read because I didn't know what to do in a given situation and I had no one to talk to about it. I read non-stop because I felt lonely, even when I was surrounded by people, and books (and cats and dogs) always gave me good company.

When I met that woman, I started to rethink my belief about my worth, and although I like helping people, sharing experiences, etc., I don't want to be around anyone who only sees me as someone useful and when I need support or don't have money to have a coffee at the mall, I stop being an interesting friend and am left aside like an old toy. I ended up distancing myself from a lot of people because I saw that they saw me that way, not valuing me and even trying to belittle me, invalidating my feelings and my dreams. Unfortunately, both my friend and the lady who carried the family on her back passed away. And that reinforced my decision not to allow people with limited mindsets to affect my life.

I don't need to feel bad to see who truly supports me, but while everything is going well we can fool ourselves into thinking that everyone loves us, and that's not always true, as Leoni used to say in that brazilian song from when I was a teenager...

I have a friend from college who, even though I got first place in the entrance exam, encouraged me to study English. I've always liked foreign languages. My family was too repressive for me to have the courage to ask, because they never accepted anything that was important to me, but when he encouraged me, I asked and got it. This kind of friendship is important to me. We studied together frequently during college, until I dropped out to study advertising, and we keep in touch to this day. Those who support us encourage us to do things that we didn't have the courage to try, even though we wanted to. Things that will help us grow and broaden our horizons. Another friend, more recently, also encouraged me to let go of my work in fashion. He himself was in transition, wanting to leave the band where he was a guitarist, and today he is a photography assistant in the country where he lives, which I see as an incentive, because I also work with photography. Maybe I encouraged him, because when we started talking he was trying something else (singing), and when he posted some nature photos I was delighted. I really want to be able to work with him on some artistic projects in the future.

I like friends like that, who seek to grow, in the sense of expanding their horizons as human beings, and inspire me to grow too. Throughout my life, I have always been easy to make friends with everyone, and this experience of meeting that lady and going through difficulties after my maternal grandmother died, as a result of seeing that my entire maternal family saw me as an expense and not as a human being, as something that was only important if they could exploit me without giving me anything of value in return, ignoring everything that was important to me and overstepping my boundaries, made me rethink that, and today I am less cute, less friendly with people who have a victim mentality, controlling or anything that distances me from being who I am or vaguely reminds me of the toxic behavior of my relatives on my mother's side. I am more focused on those who want to grow and contribute to my growth.

If this text has in any way made you think, I would be very happy if you could contribute to the realization of my artistic projects, as a patron, sponsor, purchasing art that I have already created or hiring my services. Some of the works I have already created have love as one of the central themes and one of the projects currently open for financial contributions from individuals and companies has love as its central theme.

Please respect copyright. If you are interested in reproducing this text in whole or in part, please request specific written permission from the author.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


🇪🇸 ¿De qué estoy realmente contenta de haber descubierto antes de que fuera demasiado tarde?

¿De qué estoy realmente contenta de haber descubierto antes de que fuera demasiado tarde?

Soy Nycka Nunes, una artista visual que actualmente trabaja con fotografía, pintura digital 2D y collage digital. En este blog hablo de mi trabajo artístico, lo que me inspira, lo que me hace pensar, quién soy y mi estilo de vida.

Una cosa que me alegró darme cuenta con el tiempo, para evitar errores que mucha gente comete, es que el amor solo no es suficiente para ninguna relación, ya sea con familiares, amigos o novios/maridos. Y no todo lo que pensamos que es amor, lo es.

Si no hay respeto no vale la pena.

Si hay incompatibilidades importantes, no vale la pena.

Si uno no cuida al otro, si uno no apoya al otro y no lo inspira a expandir sus horizontes sintiéndose inspirado por el otro, no vale la pena.

Si el control es demasiado, no vale la pena.

Las relaciones son como los deportes de equipo, como la natación sincronizada o el patinaje artístico en pareja. Cada uno debe hacer su parte.

Cuando una amiga mía estaba luchando contra el cáncer de mama, me uní a un grupo de mujeres que estaban tratando la enfermedad para aprender un poco más y poder apoyarla. En este grupo, algunas me rechazaron porque a veces publicaba mensajes de aliento budista de la misma manera que muchas publicaban mensajes de aliento católico/cristiano, y se sintieron atacadas en lugar de alentadas. Y otras se han acercado y hemos creado vínculos más estrechos. Una de estas mujeres llevaba a su familia sobre sus hombros antes de enfermarse. Ella era el tipo de mujer que hacía todo en la casa y cuando ella enfermó, nadie sabía qué hacer. Conocerla fue una experiencia verdaderamente memorable.

Trabajé desde los 5 años y terminé obligada a creer que mi valor estaba en lo que hacía porque mi familia materna nunca me animó a jugar, solo recibía peticiones y en la vida adulta llegó un punto que eso me destruyó y tuve que reconstruirme.

Después de mudarme de mi ciudad natal, dediqué tiempo a algunos pasatiempos, como ir al cine, pero también había otros que eran formas de escape socialmente más aceptables. Durante mucho tiempo, la lectura fue mi droga… Leía para no tener que hablar con esa gente desagradable de mi familia materna. Leí porque no sabía qué hacer en una determinada situación y no tenía con quién hablar sobre el tema. Leía sin parar porque me sentía sola, incluso cuando estaba rodeada de gente, y en los libros (y en los perros y los gatos) siempre tenía buena compañía.

Cuando conocí a esa mujer comencé a reconsiderar esta creencia sobre mi valor y, aunque me gusta ayudar a las personas, compartir experiencias, etc., no quiero estar cerca de alguien que solo me vea como una persona útil y cuando necesite apoyo o no tenga dinero para comprar un café en el centro comercial, entonces deje de ser una amiga interesante y quede dejada de lado como un juguete viejo. Terminé distanciándome de muchas personas porque vi que me veían así, no valorándome y en cambio tratando de menospreciarme, invalidando mis sentimientos y mis sueños. Lamentablemente, tanto mi amiga como la señora que cargaba a la familia sobre sus hombros murieron. Y esto ha fortalecido mi determinación de no permitir que personas de mente estrecha influyan en mi vida.

No necesito sentirme mal para ver quién realmente me apoya, pero mientras todo vaya bien podemos engañarnos pensando que todos nos aman, y eso no siempre es cierto, como decía Leoni en aquella canción brasileña de cuando era adolescente...

Tengo un amigo de la universidad que, aunque quedé primero en el examen de ingreso, me animó a estudiar inglés. Siempre me han gustado los idiomas extranjeros. Mi familia era demasiado represiva para que yo tuviera el coraje de pedir, porque nunca aceptaban nada importante de mí, pero cuando él me animó, pedí y lo conseguí. Este tipo de amistad es importante para mí. Estudiamos juntos a menudo durante el curso, hasta que lo dejé para estudiar publicidad, y hemos seguido en contacto hasta el día de hoy. Quienes nos apoyan nos animan a hacer cosas que no hemos tenido el valor de intentar, incluso si queremos hacerlo. Cosas que nos ayudarán a crecer y ampliar nuestros horizontes. Más recientemente, otro amigo también me animó a dejar mi trabajo en la moda. Él mismo estaba en una fase de transición, quería dejar la banda donde era guitarrista, y hoy es asistente de fotografía en el pueblo donde vive, lo que veo como un estímulo, porque también trabajo con la fotografía. Quizás lo animé, porque cuando empezamos a hablar él estaba probando algo diferente (cantar), y cuando publicó algunas fotos de la naturaleza me emocioné. Realmente me gustaría poder colaborar con él en algunos proyectos artísticos en el futuro.

Me gustan los amigos así, que intentan crecer, en el sentido de ampliar sus horizontes como seres humanos, y que me inspiran a crecer también. A lo largo de mi vida, siempre he hecho amistad fácilmente con todos, y esta experiencia de conocer a esa señora y tener dificultades luego de que falleciera mi abuela materna, a raíz de ver que toda mi familia materna me veía como un gasto y no como un ser humano, como algo que solo era importante si podían explotarme sin darme nada de valor a cambio, ignorando todo lo que era importante para mí y sobrepasando mis límites, me hizo replantearme todo eso, y hoy soy menos agradable, menos amigable con las personas que tienen mentalidad de víctima, que quieren controlar o cualquier cosa que me aleje de ser yo misma o me recuerde vagamente al comportamiento tóxico de mis familiares por el lado materno. Me concentro más en aquellos que quieren crecer y contribuir a mi crecimiento.

Si este texto te ha hecho reflexionar de alguna manera, me alegraría mucho que pudieras contribuir a la realización de mis proyectos artísticos, como mecenas, patrocinador, adquiriendo obras de arte ya creadas o recurriendo a mis servicios. Algunas de las obras que he creado tienen el amor como uno de los temas centrales y uno de los proyectos actualmente abiertos a aportaciones económicas de particulares y empresas tiene el amor como tema central.

Respete los derechos de autor. Si está interesado en reproducir este texto total o parcialmente, solicite permiso específico por escrito a la autora.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art

🇮🇹 Cosa sono davvero contenta di aver scoperto prima che fosse troppo tardi?

Cosa sono davvero contenta di aver scoperto prima che fosse troppo tardi?

Sono Nycka Nunes, un'artista visiva che attualmente lavora con la fotografia, la pittura digitale 2D e il collage digitale. In questo blog parlo del mio lavoro artistico, di ciò che mi ispira, di ciò che mi fa riflettere, di chi sono e del mio stile di vita.

Una cosa di cui sono stata felice di rendermi conto in tempo, per evitare errori che molte persone commettono, è che l'amore da solo non basta per nessuna relazione, che sia con la famiglia, gli amici o i fidanzati/mariti. E non tutto ciò che pensiamo sia amore, lo è.

Se non c'è rispetto, non ne vale la pena.

Se ci sono incompatibilità rilevanti, non ne vale la pena.

Se uno dei due non si prende cura dell'altro, se non lo sostiene e non lo ispira ad ampliare i propri orizzonti, sentendosi ispirato dall'altro, non ne vale la pena.

Se il controllo è eccessivo, non ne vale la pena.

Le relazioni sono come gli sport di squadra, come il nuoto sincronizzato o il pattinaggio artistico a coppie. Ognuno deve fare la sua parte.

Quando una mia amica stava lottando contro il cancro al seno, mi sono unita a un gruppo di donne che stavano curando la malattia per capire un po' di più e poterle dare il mio sostegno. In questo gruppo, alcune mi hanno rifiutato perché a volte pubblicavo incoraggiamenti buddisti nello stesso modo in cui molti pubblicavano incoraggiamenti cattolici/cristiani, e si sono sentite attaccati anziché incoraggiate. E altri si sono avvicinati e abbiamo creato legami più stretti. Una di queste donne trasportava la sua famiglia sulle spalle prima di ammalarsi. Era il tipo di donna che faceva tutto in casa e quando si è ammalata, nessuno sapeva cosa fare. Conoscerla è stata un'esperienza davvero memorabile.

Ho lavorato da quando avevo 5 anni e ho finito per essere costretta a credere che il mio valore risiedesse in quello che facevo perché la mia famiglia materna non mi ha mai incoraggiata a giocare, ricevevo solo richieste e nella vita adulta è arrivato il momento in cui questo mi ha distrutta e ho dovuto ricostruirmi.

Dopo essermi trasferita lontana dalla mia città natale, ho coltivato alcuni hobby, come andare al cinema, ma alcuni rappresentavano una forma di evasione più socialmente accettabile. Per molto tempo la lettura è stata la mia droga… Leggevo per non dover parlare con quelle persone sgradevoli della mia famiglia materna. Leggevo perché non sapevo cosa fare in una certa situazione e non avevo nessuno con cui parlare dell'argomento. Leggevo senza sosta perché mi sentivo sola, anche quando ero circondata da persone, e nei libri (e nei cani e nei gatti) avevo sempre una buona compagnia.

Quando ho conosciuto quella donna ho iniziato a riconsiderare questa convinzione sul mio valore e, anche se mi piace aiutare le persone, condividere esperienze, ecc., non voglio avere intorno qualcuno che mi vede solo come una persona utile e quando ho bisogno di supporto o non ho soldi per prendere un caffè al centro commerciale, allora smetto di essere un'amica interessante e vengo lasciata da parte come un vecchio giocattolo. Ho finito per prendere le distanze da molte persone perché vedevo che mi vedevano in quel modo, senza stimarmi e anzi cercando di sminuirmi, invalidando i miei sentimenti e i miei sogni. Purtroppo, sia la mia amica che la signora che portava la famiglia sulle spalle sono morte. E questo ha rafforzato la mia determinazione a non permettere a persone dalla mentalità ristretta di influenzare la mia vita.

Non ho bisogno di sentirmi male per vedere chi mi sostiene davvero, ma finché tutto va bene possiamo illuderci che tutti ci amino, e questo non è sempre vero, come diceva Leoni in quella canzone brasiliana di quando ero adolescente...

Ho un amico dell'università che, nonostante fossi arrivata prima all'esame di ammissione, mi ha incoraggiato a studiare inglese. Mi sono sempre piaciute le lingue straniere. La mia famiglia era troppo repressiva perché avessi il coraggio di chiedere, perché non accettavano mai nulla di importante per me, ma quando lui mi ha incoraggiato, ho chiesto e ottenuto. Questo tipo di amicizia è importante per me. Abbiamo studiato insieme spesso durante il corso, finché non ho abbandonato gli studi per studiare pubblicità, e siamo rimasti in contatto fino ad oggi. Chi ci sostiene ci incoraggia a fare cose che non abbiamo avuto il coraggio di provare, anche se lo vorremmo. Cose che ci aiuteranno a crescere e ad ampliare i nostri orizzonti. Più di recente, anche un altro amico mi ha incoraggiato a lasciare il mio lavoro nella moda. Lui stesso era in una fase di transizione, voleva lasciare la band in cui era chitarrista, e oggi è assistente alla fotografia nel paese in cui vive, il che lo vedo come uno stimolo, perché lavoro anche con la fotografia. Forse l'ho incoraggiato, perché quando abbiamo iniziato a parlare stava provando qualcos'altro (cantare), e quando ha pubblicato alcune foto della natura ne sono rimasto entusiasta. Vorrei davvero poter collaborare con lui su alcuni progetti artistici in futuro.

Mi piacciono gli amici così, che cercano di crescere, nel senso di ampliare i propri orizzonti come esseri umani, e che mi ispirano a crescere anch'io. Nel corso della mia vita, ho sempre fatto amicizia facilmente con tutti, e questa esperienza di incontro con quella signora e di difficoltà dopo la morte della mia nonna materna, come risultato del vedere che tutta la mia famiglia materna mi vedeva come una spesa e non come un essere umano, come qualcosa che era importante solo se potevano sfruttarmi senza darmi nulla di valore in cambio, ignorando tutto ciò che era importante per me e oltrepassando i miei limiti, mi ha fatto ripensare a tutto questo, e oggi sono meno carina, meno amichevole con le persone che hanno una mentalità da vittima, che vogliono controllare o qualsiasi cosa che mi allontani dall'essere me stessa o mi ricordi vagamente il comportamento tossico dei miei parenti da parte di mia madre. Mi concentro di più su coloro che vogliono crescere e contribuire alla mia crescita.

Se questo testo ti ha in qualche modo fatto riflettere, sarei molto felice se potessi contribuire alla realizzazione dei miei progetti artistici, come mecenate, sponsor, acquistando opere d'arte che ho già creato o avvalendoti dei miei servizi. Alcune delle opere che ho creato hanno l'amore come uno dei temi centrali e uno dei progetti attualmente aperti ai contributi finanziari di privati ​​e aziende ha l'amore come tema centrale.

Rispetta il copyright. Se siete interessati a riprodurre questo testo in tutto o in parte, vi preghiamo di richiedere un'autorizzazione scritta specifica all'autrice.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


🇧🇷🇵🇹 O que fiquei muito feliz por ter aprendido antes de ser tarde demais?

O que fiquei muito feliz por ter aprendido antes de ser tarde demais?

Eu sou  Nycka Nunes, artista visual trabalhando atualmente com fotografia, pintura digital 2D e colagem digital, e neste blog falo de meu trabalho artístico, do que me inspira, do que me faz refletir, sobre quem sou eu e meu estilo de vida.

Algo que fiquei feliz em perceber a tempo de evitar erros que muitas pessoas cometem é que amor só não basta pra relacionamento nenhum, seja com família, amigos ou namorados/esposos. E nem tudo que achamos ser amor, o é

Se não tem respeito, não vale a pena.

Se existem incompatibilidades relevantes, não vale a pena.

Se um não cuida do outro, se um não dá suporte ao outro e não inspira o outro a ampliar seus horizontes ao mesmo tempo que se sente inspirado pelo outro, não vale a pena.

Se existe controle excessivo, não vale a pena.

Relacionamentos são como esportes coletivos, como o nado sincronizado ou a patinação artística em dupla. Cada um tem de fazer sua parte.

Quando uma amiga minha estava lutando contra o câncer de mama, entrei num grupo de mulheres que estavam tratando a doença pra entender um pouco e poder apoiá-la. Nesse grupo algumas me rejeitavam, porque eu às vezes postava incentivos budistas da mesma forma que várias postavam incentivos católicos/cristãos, e elas se sentiam atacadas em vez de incentivadas. E algumas outras se aproximaram e criamos laços mais próximos. Uma dessas mulheres carregava a família nas costas antes da doença, era dessas que tudo em casa ela que fazia, e quando adoeceu ninguém sabia o que fazer. Aquilo marcou muito pra mim.

Eu trabalho desde os 5 anos e acabei sendo forçada a crer que meu valor estava no que eu fazia porque nunca fui encorajada a brincar pela minha família materna, só recebi cobranças e na vida adulta chegou um ponto que isso me destruiu e tive de me reconstruir.

Depois que mudei da minha cidade natal eu cultivava hobbies, como ir ao cinema, mas alguns eram mais uma forma socialmente aceitável de escapismo. Ler, por muito tempo, era minha droga…. eu lia pra não ter de falar com aquela gente desagradável da minha família materna. Eu lia porque não sabia o que fazer em determinada situação e não tinha com quem trocar idéia sobre o assunto. Eu lia sem parar porque me sentia só, mesmo cercada de pessoas, e nos livros (e nos cães e gatos) eu sempre tive boas companhias.

Quando conheci aquela mulher comecei a repensar essa crença sobre meu valor, e embora eu goste de ajudar as pessoas, de compartilhar experiências, etc, eu não quero ter por perto quem me veja só como alguém útil e quando eu preciso de um apoio ou estou sem dinheiro pra tomar um café no shopping aí eu deixo de ser uma amizade interessante e sou deixada de lado como um brinquedo velho. Acabei me afastando de muita gente por ver que me viam dessa forma, sem me dar valor e até tentando me diminuir, invalidando meus sentimentos e meus sonhos. Infelizmente, tanto minha amiga como a senhora que carregava a família nas costas faleceram. E isso reforçou minha decisão de não permitir que gente de mentalidade limitada afete minha vida.

Eu não preciso ficar mal pra ver quem me apoia de verdade, mas enquanto tudo está bem a gente pode se iludir que todo mundo nos ama, e nem sempre é verdade, como já dizia Leoni naquela música de quando eu era adolescente…

Tem um amigo meu da faculdade que mesmo eu tendo sido 1o. lugar no vestibular ele que me encorajou a estudar inglês. Eu sempre gostei de línguas estrangeiras. Minha família era demasiado repressora pra eu ter coragem de pedir, porque eles nunca aceitavam nada que era importante pra mim, mas quando ele me encorajou eu pedi e consegui. Esse tipo de amizade é importante pra mim. Estudávamos juntos com frequência durante o curso, até eu largar pra estudar publicidade e mantemos contato até hoje. Quem nos apoia nos encoraja a fazer coisas que estávamos sem coragem pra tentar, mesmo querendo. Coisas que vão nos ajudar a crescer e ampliar nossos horizontes. Um outro amigo, mais recente, também me encorajou a me desapegar do trabalho com moda. Ele mesmo estava em transição, querendo largar a banda onde era guitarrista, e hoje é assistente de fotografia no país onde mora, o que vejo como um incentivo, porque eu também trabalho com fotografia. Talvez eu o tenha incentivado, porque quando começamos a conversar ele estava tentando outra coisa (cantar), e quando postou algumas fotos de natureza eu fiquei encantada. Quero muito poder trabalhar com ele em alguns projetos artísticos no futuro.

Gosto de amigos assim, que buscam crescer, num sentido de ampliar os horizontes como ser humano, e me inspiram a crescer também. Ao longo da vida sempre fui de fazer amizade fácil com todo mundo e essa experiência de conhecer aquela senhora e de passar por dificuldades depois que minha avó materna morreu, em resultado de ver que minha família materna inteira me via como uma despesa e não como um ser humano, como algo que só tinha importância se eles pudessem me explorar sem me dar nada de valor em troca, ignorando tudo que era importante pra mim e passando por cima de meus limites, me fez repensar isso, e hoje estou menos fofa, menos simpática com gente que tem uma mentalidade vitimista, controladora ou qualquer coisa que me distancie de ser quem eu sou ou lembre vagamente os comportamentos tóxicos dos meus parentes por parte de mãe. Estou mais focada em quem quer crescer e contribui pro meu crescimento.

Se este texto de alguma forma te fez pensar, eu ficaria muito feliz se você puder contribuir para a realização dos meus projetos artísticos, como mecenas, patrocinador, adquirindo artes que já criei ou contratando meus serviços. Algumas das obras que já criei têm o amor como um dos temas centrais e um dos projetos atualmente abertos para contribuições financeiras de pessoas e empresas tem o amor como tema central.

Respeite o direito autoral. Se tem interesse na reprodução total ou parcial deste texto, solicite autorização por escrito e específica para a autora.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


Monday, 7 April 2025

🇬🇧 27 toxic references of love

Many things that some of us grew up believing to be love, because we saw examples of “love” in our family, in movies, on TV, in music, etc., are toxic, disrespectful behaviors that do not foster a healthy relationship. This is probably why the divorce rate is high and the number of people from the new generations who are not interested in getting married is also considerable. But no one needs to live as a slave to these limiting beliefs.

I am Nycka Nunes, a visual artist and in this blog I talk about art, what inspires me, what makes me reflect and who I am. I practice ethical polyamory, so when I talk about love, I am not limiting myself to the love of romantic relationships, I am talking about all types of love, because for me there is only one type of love, and what differentiates a friend from a boyfriend are other things, which include sexual attraction, but are not limited to it.

Below are 27 toxic references of love that may be preventing you from having an authentic and satisfying life.

  1. Feelings of possession are not love. Many people raise their children as objects, usually seeking only to be obeyed and satisfied by their children, and so the children grow up thinking that treating others as objects is a sign of love. It is not.
  2. Frequent fights are not signs of love. They are usually signs of incompatibility. Again, it is a false reference to love that may come from the way the person was raised by abusive parents. 
  3. Avoiding disagreeing with the other is not a sign of love. It is a lack of self-love.
  4. Excessive control of the other, of what they do, with whom, what they wear, etc. is not love. It is a feeling of possession.
  5. Not knowing how to imagine your life without the other is not love. It is emotional dependence, low self-esteem, rejection trauma, among other possible causes.
  6. Lack of privacy (such as wanting to know the other's passwords or sharing yours) is not love.
  7. When the other distances you from your friendships or interferes in your friendships is not a sign of love. Wanting to distance the other from their friendships or interfere in their friendships is not either.
  8. Keeping you from your hobbies is not love. Wanting to keep the other person away from their hobbies is also not love.
  9. Wanting to define what is best for the other person is not love. It is a variation of the feeling of possession.
  10. Thinking that you need a boyfriend/girlfriend to be happy is a sign that you do not know what love is and do not have self-love.
  11. Not offering support to your partner when you know that he/she is having problems is not love, it is neglect. The same goes for when the person having problems is a friend. You cannot consider yourself someone's friend if you are not capable of supporting them in times of difficulty. Wanting the person around only when they are well is a form of objectification.
  12. Not talking about your problems to your partner is not love. Read the topic above and, if you have reasons not to tell them, you also have reasons not to be in a relationship with that person anymore.
  13. Getting into a relationship with someone without having in mind what you want for the future, for the relationship, without evaluating whether that person fits your vision of the future, your compatibilities and incompatibilities, is not love. This applies to all types of relationships, including friendships.
  14. Starting a relationship without a clear vision of your goals, expectations, limits, etc. is not love.
  15. Neglecting yourself to please the other person is not love, even though a healthy relationship has room for each person to develop, change, grow, and adopt new habits. Knowing the limit between sacrificing yourself and seeking to expand your repertoire is essential.
  16. Psychological abuse (swearing, humiliation, threats, etc.) is not love. In the context of consensual BDSM, this is valid. Outside of that, it is not.
  17. Financial abuse (controlling the other person's finances and assets) is not love.
  18. Physical violence or the use of physical force to control the other person or interfere in the other person's relationships is not love.
  19. Negligence is not love.
  20. Disrespecting the other person's boundaries is not love. Boundaries should be respected even when you do not love the other person. Disrespecting boundaries is a sign of a lack of character.
  21. Playing emotional games is not love.
  22. Saying no when you mean yes and vice versa is not love or a sign of interest. It is a sign of immaturity.
  23. Having no boundaries is not love, it is immaturity, low self-esteem and desperation.
  24. Caring about the age difference in a relationship between adults is not love. Age is not relevant in a relationship between adults. Age is not synonymous with emotional maturity. Emotional maturity requires effort. Age only requires watching time pass.
  25. Thinking that whoever has more money in the relationship, even temporarily, owns the other person and has the right to control or humiliate them is not love.
  26. Meddling in someone else's life to "help", without asking if the person wants that kind of help, is not love. This includes things like trying to force the person to get close to someone they hate, or trying to get the person a job without knowing if they want that kind of job, for example.
  27. Putting a hierarchy on love is an outdated belief. Thinking that a boyfriend or girlfriend is more important than friends (or vice versa) is a mistaken view of love, from someone who has never experienced it and just follows what others say, without thinking.

Follow my profiles on social media for more content about art, personal development and other topics that inspire me.

I would be immensely happy if you purchase my artwork (see the "Art available here" page) and/or if you can offer financial support for me to carry out new artistic projects (see the "Maecenasship" page). To order an exclusive artwork or photo shoot, see the services page.

Respect copyright. Reproduction of this text in whole or in part without specific written permission from the author is prohibited.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art