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🇧🇷🇵🇹 Projeto "As muitas nuances do amor” 2025

"As Muitas Nuances do Amor" é um projeto que criei em 2024. Como eu sou uma só e tenho de trabalhar e ao mesmo tempo ir atrás de r...

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Tuesday, 15 April 2025

🇧🇷🇵🇹 O espaço pessoal e a liberdade do desconhecido

Este é um texto sobre o espaço pessoal e a liberdade do desconhecido.

Eu sou Nycka Nunes, artista visual, e neste blog escrevo sobre minha arte, temas que me inspiram e que contribuem para meu desenvolvimento pessoal e profissional.

Hoje falo de uma coisa que descobri durante a pandemia: o espaço pessoal. Mas é só pra começar o raciocínio, que vai falar de coisas boas que ainda não conhecemos.

Sou brasileira, e em grande parte do Brasil as pessoas não têm a menor noção do que seja espaço pessoal - não é à tôa que tanta gente morreu durante a pandemia! Mesmo com toda a divulgação na mídia para manter o distanciamento de outras pessoas, era extremamente comum as pessoas desrespeitarem esses limites.

Eu lembro que vi memes sobre a reação dos finlandeses às exigências de distanciamento e comecei a querer ir morar na Finlândia, porque aquele benefício recém descoberto era muito atraente. Comecei a detestar gente colada em mim, como se fossem formigas presas numa gota de mel que derramou na mesa. E eu nem sou um docinho!

Muitas vezes a gente se acostuma com a vida de um jeito e tem medo de mudar. Mas algumas mudanças fazem nossa qualidade de vida melhorar muito.

Talvez por eu ter crescido num ambiente que era tudo menos acolhedor eu sempre gostei de experimentar, de provar comidas diferentes, de viajar pra lugares diferentes, de ler tudo que aparece na minha frente, de conhecer músicas de todo o mundo… E claro que tem algumas coisas que experimento e não gosto. Mas ao conhecer novas possibilidades posso fazer escolhas, e fazer escolhas é melhor que seguir a multidão.

Arte é sobre pensar, sobre fazer escolhas. Não é só sobre desenhar, pintar, esculpir algo, ou usar outra técnica artística. É sobre usar técnicas artísticas pra fazer as pessoas refletirem… e terem condições de fazer escolhas mais inteligentes.

Quando foi a última vez que você se permitiu experimentar algo novo?

Conheça meu trabalho. Na página “Buy art here” você pode conhecer e adquirir minhas obras de arte atualmente disponíveis. Na página de serviços pode encomendar obras de arte, ensaios fotográficos e outros serviços. E na página “Maecenasship" você ou sua empresa podem oferecer outras formas de suporte financeiro ao meu trabalho.

Respeite o direito autoral. A reprodução total ou parcial deste texto requer autorização por escrito da autora. Sem isso, tal reprodução é proibida.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


Monday, 14 April 2025

🇧🇷🇵🇹 Como o BDSM contribuiu para eu ter uma vida amorosa mais significativa e fortalecer minha autoestima

Este é um texto sobre como o BDSM contribuiu para eu ter uma vida amorosa mais significativa e fortalecer minha autoestima. As influências desta referência aparecem de forma sutil nas obras de arte do projeto “As muitas nuances do amor”, que está em fase de captação de recursos e você pode contribuir para a realização dele. Saiba como aqui. Você não precisa entender ou concordar com minhas vivências para contribuir, porque faço arte - e conteúdo - para gerar reflexão, não para definir como os outros devem viver suas vidas. Eu sei que minhas experiências e pontos de vista são válidos, e que, para alguns, eles podem significar algo muito diferente da realidade que conhecem, gerando reflexões que contribuam com seu desenvolvimento pessoal.

Saber o que é BDSM é irrelevante para entender o contexto deste post. Se tiver curiosidade, siga meus perfis nas redes sociais que em outras oportunidades posso falar mais sobre o tema.

Eu sou Nycka Nunes, sou artista visual e neste blog compartilho minhas experiências de vida, reflexões, viagens, inspirações e outras questões ligadas ao meu trabalho artístico.

  1. O BDSM foi meu primeiro passo para conhecer os relacionamentos não monogâmicos éticos, e encontrar referências de relacionamentos que fizessem sentido pra mim. Quando conhecemos somente uma opção, achamos que vivemos uma escolha, mas na realidade vivemos sem escolha. Eu nunca vi sentido em relacionamentos monogâmicos, em largar uma pessoa que amamos porque também amamos uma segunda pessoa. Tenho isso em mente desde o início da adolescência e enquanto tentei ser monogâmica por falta de conhecimento de outras opções, e falta de autoestima pra me posicionar e expressar este meu pensamento, meus relacionamentos não duravam e eram vazios.
  2. O BDSM também foi o primeiro passo pra eu colocar meu prazer em primeiro lugar. Vindo de uma família parcialmente abusiva, e infelizmente convivendo muito mais com a parte abusiva, isso significa muito.
  3. O BDSM contribuiu para eu ter uma vida sexual mais criativa. Até ali, sexo com homens era algo mecânico e chato porque a maioria deles tem um script baseado em pornô como referência e não consideram o prazer da mulher com quem estão. Apenas agem como se fossemos todas iguais. Eu ainda não me permitia viver experiências com mulheres e não tinha muito conhecimento sobre o que me dava prazer para orientá-los.
  4. Certa vez, conversando com uma Domme, ela comentou que tinha vontade de usar roupas de couro o tempo todo. Eu, sendo stylist na época, não entendi o que a impedia. Talvez o tipo de roupa de couro que ela tinha em mente fosse diferente do que eu sabia ser apropriado o bastante pra a atividade profissional dela (que exigia trajes formais, e existem roupas de couro formais!). Aquela conversa, aliada a outras coisas relacionadas ao meu processo de cura dos abusos familiares, me fez perceber que eu não quero viver escondida, ser uma Domme que o namorado finge ser machão em público e vira um cachorrinho entre 4 paredes, ou que tem subs que só me servem em encontros casuais. Eu nem gosto do estereótipo de homem machão. E eu também não gosto desse teatro e gosto de envolvimento emocional real. Um homem submisso à sua mulher não é um homem que seja submisso a tudo e a todos, é um homem que coloca o prazer da sua companheira em primeiro lugar e tem prazer nisso.
  5. Não sou particularmente atraída por crossdressing. Eu gosto de homens que tenham seu lado feminino bem resolvido, que não forcem pra parecer machos, nem tenham fixação por um estereótipo de feminilidade. Homem que não tem medo de ser autêntico, não tem frescura de “o que os outros vão pensar?” E não se prende a estereótipos, a um manual de “como ser homem” ensinado por pais de mentalidade limitada. Vejo crossdressing e transexualidade como formas de estereotipar gêneros e isso vai contra qualquer noção de autenticidade (minha obra “Unyckeness" trata desse tema).
  6. Ao ampliar meu repertório através do conhecimento sobre relacionamentos não monogâmicos éticos e do BDSM, eu tive exemplos claros pra reforçar a crença que ser como sou é perfeitamente normal e aceitável, e que seguir a boiada sem que isso seja uma escolha de fato, somente pra se ajustar, é um desrespeito a si mesmo.
  7. Vencendo os sentimentos de não me encaixar no mundo, percebi que amor sozinho não basta pra um relacionamento funcionar. É preciso outros elementos importantes. E passei a avaliar tais elementos quando conheço alguém.

Acredito que ampliar o próprio repertório em vários campos da vida seja importante para qualquer ser humano ter uma vida significativa, e não apenas uma vida de robô, que só sabe seguir a boiada sem saber onde vai parar. E apreciar arte tem a ver com apreciar o raciocínio crítico e a própria habilidade de ampliar seu repertório e tomar decisões conscientes.

Leia a página “Maecenasship" para saber como apoiar meu trabalho. Para comprar obras de arte já criadas, leia a página “Buy art here”. Para encomendar obras de arte exclusivas, um ensaio fotográfico artístico, e outros serviços, veja a página de serviços.

Aos que acham que falar de minhas experiências amorosas e sexuais é falar demais, eu acho que não falar disso é se reprimir demais.

Respeite o direito autoral. A reprodução total ou parcial deste texto sem autorização por escrito da autora, especificando tipos de permissão de uso e períodos, é proibida.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art

Wednesday, 9 April 2025

🇧🇷🇵🇹 Pais superprotetores não existem

Pais superprotetores não existem.

Sou Nycka Nunes, sou artista visual, trabalhando com fotografia, pintura digital 2D e colagem digital, e neste blog falo do meu trabalho artístico, de quem eu sou, meu estilo de vida, o que me inspira e o que me faz refletir.

Como gente emocionalmente imatura tem o péssimo hábito de levar tudo pro lado pessoal, se você se sentir ofendido, procure um psicólogo pra resolver seu incômodo emocional em vez de ficar com raivinha de mim por ter tocado num assunto que você nunca ousou questionar. Se eu não citar seu nome e sobrenome abaixo, este não é um texto sobre você.

O que alguns chamam de pais superprotetores não passa de um nome açucarado para pais que vêem os filhos como suas propriedades, como seres (qualquer coisa menos humanos) sem qualquer capacidade de raciocinar por conta própria. E eles agem assim porque nunca tiveram capacidade de raciocinar por conta própria, nunca questionaram as atitudes dos próprios pais e simplesmente as repetem.

Quando um pai ou mãe impede um filho de tomar uma decisão que o filho é capaz de tomar, como o que vestir ou que cor ele gostaria que fossem as paredes do próprio quarto, esse pai ou mãe não está pensando no bem do filho. Está pensando apenas em si mesmo. Está repetindo padrões impostos pelos próprios pais, porque ele não teve a decência de buscar ajuda profissional pra tratar de tais crenças limitantes, e as está transferindo para os próprios filhos.

Ter filhos antes de buscar ajuda profissional (psicólogo, no mínimo) pra lidar com as próprias crenças limitantes, os próprios traumas e outras questões que podem afetar a educação da criança é um ato de irresponsabilidade e negligência. É comum, mas é irresponsável e negligente. Seguir a boiada é um sinal de pouca inteligência.

As pessoas aprendem a tomar decisões tomando decisões. Se o filho de alguém quer ir vestido de Rapunzel para a escola, e o pai quer proibi-lo porque Rapunzel é um personagem feminino, e o pai se incomoda por imaginar que isso signifique que seu filho seja gay ou trans, o pai é o problema. Se o pai se incomoda porque os outros talvez façam bullying, o pai é o problema. É a limitada capacidade dele de lidar com papéis de gênero, entendendo-os como se fossem algo fixo, e a necessidade dele de achar que existe uma única forma certa de meninos se vestirem que é o problema. Se não fosse isso, alguém fazer bullying com o filho dele seria algo com o qual ele seria capaz de lidar e apoiar a criança pra que ela lide com a situação de forma saudável.

Se uma garota quer sentar com as pernas abertas e sente-se confortável assim, em vez de proibi-la, por quê os pais não passam a vesti-la com shorts e calças em vez de lotar o guarda-roupas dela com vestidos e ficar proibindo a menina de se sentar de forma confortável pra ela? Idiotice, incapacidade de refletir e buscar soluções criativas, necessidade de se apegar a rótulos estúpidos sem questionar.

Arte existe pra quem busca ver as coisas por outros ângulos, pra quem busca exercitar o pensamento crítico, pra quem ousa confrontar verdades absolutas. Um dos importantes papéis da arte é sacudir aqueles velhos tapetes sob os quais as pessoas tentam esconder questões que sua criança interior foi proibida de questionar.

Para adquirir obras de arte criadas por mim, visite a página “Buy art here”. Você também pode encomendar obras de arte ou um ensaio fotográfico artístico na página de serviços e contribuir financeiramente para a realização de meus projetos artísticos através de mecenato e patrocínios na página “Maecenasship”.

Este é um texto original de Nycka Nunes. Respeite o direito autoral. Caso tenha interesse em reproduzi-lo total ou parcialmente, solicite autorização por escrito da autora, especificando onde será reproduzido, o contexto, e outras informações relevantes. Sem autorização, a reprodução é proibida.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


Tuesday, 8 April 2025

🇧🇷🇵🇹 O que fiquei muito feliz por ter aprendido antes de ser tarde demais?

O que fiquei muito feliz por ter aprendido antes de ser tarde demais?

Eu sou  Nycka Nunes, artista visual trabalhando atualmente com fotografia, pintura digital 2D e colagem digital, e neste blog falo de meu trabalho artístico, do que me inspira, do que me faz refletir, sobre quem sou eu e meu estilo de vida.

Algo que fiquei feliz em perceber a tempo de evitar erros que muitas pessoas cometem é que amor só não basta pra relacionamento nenhum, seja com família, amigos ou namorados/esposos. E nem tudo que achamos ser amor, o é

Se não tem respeito, não vale a pena.

Se existem incompatibilidades relevantes, não vale a pena.

Se um não cuida do outro, se um não dá suporte ao outro e não inspira o outro a ampliar seus horizontes ao mesmo tempo que se sente inspirado pelo outro, não vale a pena.

Se existe controle excessivo, não vale a pena.

Relacionamentos são como esportes coletivos, como o nado sincronizado ou a patinação artística em dupla. Cada um tem de fazer sua parte.

Quando uma amiga minha estava lutando contra o câncer de mama, entrei num grupo de mulheres que estavam tratando a doença pra entender um pouco e poder apoiá-la. Nesse grupo algumas me rejeitavam, porque eu às vezes postava incentivos budistas da mesma forma que várias postavam incentivos católicos/cristãos, e elas se sentiam atacadas em vez de incentivadas. E algumas outras se aproximaram e criamos laços mais próximos. Uma dessas mulheres carregava a família nas costas antes da doença, era dessas que tudo em casa ela que fazia, e quando adoeceu ninguém sabia o que fazer. Aquilo marcou muito pra mim.

Eu trabalho desde os 5 anos e acabei sendo forçada a crer que meu valor estava no que eu fazia porque nunca fui encorajada a brincar pela minha família materna, só recebi cobranças e na vida adulta chegou um ponto que isso me destruiu e tive de me reconstruir.

Depois que mudei da minha cidade natal eu cultivava hobbies, como ir ao cinema, mas alguns eram mais uma forma socialmente aceitável de escapismo. Ler, por muito tempo, era minha droga…. eu lia pra não ter de falar com aquela gente desagradável da minha família materna. Eu lia porque não sabia o que fazer em determinada situação e não tinha com quem trocar idéia sobre o assunto. Eu lia sem parar porque me sentia só, mesmo cercada de pessoas, e nos livros (e nos cães e gatos) eu sempre tive boas companhias.

Quando conheci aquela mulher comecei a repensar essa crença sobre meu valor, e embora eu goste de ajudar as pessoas, de compartilhar experiências, etc, eu não quero ter por perto quem me veja só como alguém útil e quando eu preciso de um apoio ou estou sem dinheiro pra tomar um café no shopping aí eu deixo de ser uma amizade interessante e sou deixada de lado como um brinquedo velho. Acabei me afastando de muita gente por ver que me viam dessa forma, sem me dar valor e até tentando me diminuir, invalidando meus sentimentos e meus sonhos. Infelizmente, tanto minha amiga como a senhora que carregava a família nas costas faleceram. E isso reforçou minha decisão de não permitir que gente de mentalidade limitada afete minha vida.

Eu não preciso ficar mal pra ver quem me apoia de verdade, mas enquanto tudo está bem a gente pode se iludir que todo mundo nos ama, e nem sempre é verdade, como já dizia Leoni naquela música de quando eu era adolescente…

Tem um amigo meu da faculdade que mesmo eu tendo sido 1o. lugar no vestibular ele que me encorajou a estudar inglês. Eu sempre gostei de línguas estrangeiras. Minha família era demasiado repressora pra eu ter coragem de pedir, porque eles nunca aceitavam nada que era importante pra mim, mas quando ele me encorajou eu pedi e consegui. Esse tipo de amizade é importante pra mim. Estudávamos juntos com frequência durante o curso, até eu largar pra estudar publicidade e mantemos contato até hoje. Quem nos apoia nos encoraja a fazer coisas que estávamos sem coragem pra tentar, mesmo querendo. Coisas que vão nos ajudar a crescer e ampliar nossos horizontes. Um outro amigo, mais recente, também me encorajou a me desapegar do trabalho com moda. Ele mesmo estava em transição, querendo largar a banda onde era guitarrista, e hoje é assistente de fotografia no país onde mora, o que vejo como um incentivo, porque eu também trabalho com fotografia. Talvez eu o tenha incentivado, porque quando começamos a conversar ele estava tentando outra coisa (cantar), e quando postou algumas fotos de natureza eu fiquei encantada. Quero muito poder trabalhar com ele em alguns projetos artísticos no futuro.

Gosto de amigos assim, que buscam crescer, num sentido de ampliar os horizontes como ser humano, e me inspiram a crescer também. Ao longo da vida sempre fui de fazer amizade fácil com todo mundo e essa experiência de conhecer aquela senhora e de passar por dificuldades depois que minha avó materna morreu, em resultado de ver que minha família materna inteira me via como uma despesa e não como um ser humano, como algo que só tinha importância se eles pudessem me explorar sem me dar nada de valor em troca, ignorando tudo que era importante pra mim e passando por cima de meus limites, me fez repensar isso, e hoje estou menos fofa, menos simpática com gente que tem uma mentalidade vitimista, controladora ou qualquer coisa que me distancie de ser quem eu sou ou lembre vagamente os comportamentos tóxicos dos meus parentes por parte de mãe. Estou mais focada em quem quer crescer e contribui pro meu crescimento.

Se este texto de alguma forma te fez pensar, eu ficaria muito feliz se você puder contribuir para a realização dos meus projetos artísticos, como mecenas, patrocinador, adquirindo artes que já criei ou contratando meus serviços. Algumas das obras que já criei têm o amor como um dos temas centrais e um dos projetos atualmente abertos para contribuições financeiras de pessoas e empresas tem o amor como tema central.

Respeite o direito autoral. Se tem interesse na reprodução total ou parcial deste texto, solicite autorização por escrito e específica para a autora.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art


Monday, 7 April 2025

🇧🇷🇵🇹 27 referências tóxicas de amor

Muitas coisas que alguns de nós crescemos acreditando ser amor, por ver como exemplos de “amor" na família, no cinema, na TV, nas músicas, etc são comportamentos tóxicos, desrespeitosos e que não nutrem um relacionamento saudável. Provavelmente por isso o índice de divórcios é alto e o número de pessoas das novas gerações que não têm interesse em casar também é considerável. Mas ninguém precisa viver escravo dessas crenças limitantes.

Eu sou Nycka Nunes, sou artista visual e neste blog falo de arte, do que me inspira, do que me gera reflexões e de quem eu sou. Eu pratico o poliamor ético, portanto, quando falo de amor, não me limito ao amor de relacionamentos amorosos, falo de todo tipo de amor, porque pra mim só existe um tipo de amor, e o que diferencia um amigo de um namorado são outras coisas, que incluem atração sexual, mas não se limitam a ela.

Abaixo, 27 referências tóxicas de amor que podem estar te impedindo de ter uma vida autêntica e satisfatória.

  1. Sentimento de posse não é amor. Muita gente cria os filhos como objetos, comumente buscando somente ser obedecidos e satisfeitos pelos filhos, e assim os filhos crescem achando que tratar os outros como objetos é um sinal de amor. Não é.
  2. Brigas frequentes não são sinais de amor. Geralmente são sinais de incompatibilidades. Novamente, é uma referência falsa de amor que pode vir da forma como a pessoa foi criada por pais abusivos.
  3. Evitar discordar do outro não é sinal de amor. É falta de amor próprio.
  4. Controle excessivo do outro, do que faz, com quem, o que veste, etc não é amor. É sentimento de posse.
  5. Não saber imaginar sua vida sem o outro não é amor. É dependência emocional, baixa autoestima, trauma de rejeição, entre outras causas possíveis.
  6. Falta de privacidade (como querer saber as senhas do outro ou compartilhar as suas) não é amor.
  7. Quando o outro te afasta das suas amizades ou interfere nas suas amizades não é sinal de amor. Querer afastar o outro das amizades dele ou interferir nas amizades dele, também não.
  8. Te afastar dos seus hobbies não é amor. Querer afastar o outro dos hobbies dele, também não.
  9. Querer definir o que é melhor para o outro não é amor. É uma variação do sentimento de posse.
  10. Achar que precisa de um(a) namorado(a) para ser feliz é um sinal de que você não sabe o que é amor e não tem amor próprio.
  11. Não oferecer apoio ao seu par quando você sabe que ele/ela está com problemas não é amor, é negligência. O mesmo vale quando quem está com problemas é um amigo. Você não pode se achar amigo de alguém se não é capaz de apoiar a pessoa em momentos de dificuldade. Querer a pessoa por perto somente quando ela está bem é uma forma de objetificação.
  12. Não falar dos seus problemas para seu par não é amor. Leia o tópico acima e, se tem motivos pra não contar, também tem motivos para não estar mais num relacionamento com a pessoa.
  13. Relacionar-se com alguém sem ter em mente o que você busca para o futuro, para o relacionamento, sem avaliar se essa pessoa se encaixa na sua visão de futuro, suas compatibilidades e incompatibilidades, não é amor. Isso vale para todo tipo de relacionamento, inclusive amizades.
  14. Começar um relacionamento sem uma visão clara dos seus objetivos, expectativas, limites, etc não é amor.
  15. Anular-se para agradar o outro não é amor, ainda que um relacionamento saudável tenha espaço para cada um desenvolver-se, mudar, crescer, adotar novos hábitos. Saber o limite entre anular-se e buscar expandir seu repertório é essencial.
  16. Abuso psicológico (xingamentos, humilhações, ameaças, etc) não é amor. Num contexto de BDSM consensual isso é válido. Fora disso, não.
  17. Abuso financeiro (controlar as finanças e bens do outro) não é amor.
  18. Violência física ou uso de força física para controlar o outro ou interferir nos relacionamentos do outro não é amor.
  19. Negligência não é amor.
  20. Desrespeitar os limites do outro não é amor. Limites devem ser respeitados até quando você não ama o outro. Desrespeitar limites é um sinal de falta de caráter.
  21. Fazer joguinhos emocionais não é amor.
  22. Dizer não quando quer dizer sim e vice versa não é amor nem sinal de interesse. É sinal de imaturidade.
  23. Não ter limites não é amor, é imaturidade, baixa autoestima e desespero.
  24. Se importar com diferença de idade num relacionamento entre adultos não é amor. Idade não é relevante num relacionamento entre adultos. Idade não é sinônimo de maturidade emocional. Maturidade emocional requer esforço. Idade só requer ver o tempo passar.
  25. Achar que quem tem mais dinheiro na relação, ainda que temporariamente, é dono do outro e tem o direito de controlá-lo ou humilhá-lo não é amor.
  26. Se meter na vida do outro pra “ajudar”, sem perguntar se a pessoa quer esse tipo de ajuda, não é amor. Isso inclui coisas como tentar forçar a pessoa a se aproximar de alguém que ela detesta, ou tentar arrumar um emprego pra a pessoa sem saber se ela quer aquele tipo de emprego, por exemplo.
  27. Hierarquizar o amor é uma crença atrasada. Achar que um namorado ou namorada é mais importante que amigos (ou vice versa) é uma visão equivocada do amor, de quem nunca o experimentou, e apenas segue o que terceiros dizem, sem refletir. 

Siga meus perfis nas redes sociais para mais conteúdos sobre arte, desenvolvimento pessoal e outros temas que me inspiram.

Eu ficarei imensamente feliz se você adquirir minhas obras de arte (veja a página "Buy art here") e/ou se puder oferecer suporte financeiro pra eu realizar novos projetos artísticos (veja a página "Maecenasship"). Para encomendar uma obra de arte ou um ensaio fotográfico exclusivos, veja a página de serviços.

Respeite o direito autoral. A reprodução total ou parcial deste texto sem autorização específica da autora, por escrito, é proibida.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art

Friday, 14 March 2025

🇧🇷🇵🇹 Obra de arte: Anastasia

Hoje tem obra de arte nova entrando na lista de obras disponíveis. Este texto é para falar dela.

Sou Nycka Nunes, artista visual, e neste blog falo do meu trabalho, meu estilo de vida e do que me inspira.

A nova obra chama-se “Anastasia”. É a imagem de uma mulher negra criada a partir de pedaços de fotografias de texturas, com ênfase para texturas de tecidos, como uma boneca de pano em 2D.

Nesta obra retorno ao estilo que me inspirou a começar a criar arte, usando colagem de pedaços de fotografia para construir imagens, e usando pintura digital 2D para complementar a obra de arte.

A inspiração inicial veio da cozinheira do Sítio do Pica Pau Amarelo das obras de Monteiro Lobato, importante escritor brasileiro, e dali veio também a inspiração para o nome da obra.

A seguir, eu trouxe referências dos meus desenhos de infância para criar o rosto, com destaque para o formato da cabeça e os olhos. Na infância, criei um personagem chamado Marcela que tinha traços semelhantes. Anos mais tarde, descobri a personagem Betty Boop, e notei que Marcela era uma versão criança da Betty Boop. Não lembro de ter contato com Betty Boop na infância.

A obra fala do nosso universo interior, da mentalidade aberta para ser cortada e costurada conforme o futuro que desejamos para nós, e por isso parte de referências afetivas da minha infância. A única parte que não é uma textura são as íris dos olhos da personagem, que são imagens de um céu noturno e uma lua cheia. Esta parte representa os sonhos e objetivos da personagem, o ponto de partida para toda transformação desejada.

A pele da personagem é couro. O vestido é de seda estampada. A faixa no cabelo é de malha estampada. A esclerótica dos olhos é em tricô. A boca é em sarja forrada com manta acrílica e costuras contrastantes.

Os cabelos são esponja de aço, em alusão a como algumas pessoas se referem aos cabelos de pessoas negras no Brasil. A obra é repleta de referências afetivas. Os cabelos “bombril" me recordam os cabelos da cozinheira da minha avó paterna, certamente uma das melhores cozinheiras que já conheci e um excelente ser humano. A cozinha como referência também é uma referência ao amor, pois cozinhar bem é um ato de amor.

O fundo é quase que totalmente em couro, com pequenos detalhes em madeira. A madeira representa partes mais rígidas que a mentalidade de pessoas que buscam desenvolvimento pessoal pode ter. Todos os outros tecidos representam a flexibilidade das mentes criativas e sempre abertas a crescer.

Todas as fotografias usadas na obra foram feitas por mim.

Eu poderia criar uma arte com traços perfeitos e simétricos, mas seres humanos não são nem perfeitos nem simétricos e eu não quero criar arte com cara de arte feita por inteligência artificial. Faço muita questão de fazer arte com cara de “fui eu quem fez”.

Veja na página “Buy art here” como adquirir a sua e link para a imagem da obra. Esta obra tem uma produção limitada a 25 unidades.

Respeite o direito autoral.


Nycka Nunes



Friday, 14 February 2025

🇧🇷🇵🇹 Um ambiente interessante é impossível sem arte

Um ambiente interessante é impossível se não tem arte.

Eu sou Nycka Nunes, artista visual, e neste blog falo do meu trabalho como artista visual e fotógrafa, das viagens para fotografar, e de coisas que me inspiram.

Um ambiente sem arte é um ambiente sem personalidade. Um ambiente sem personalidade, assim como uma pessoa sem personalidade, é desinteressante. Pode ser bonitinho, mas nunca interessante.

Você já sabe que, além das obras de arte que vendo aqui no blog e em galerias selecionadas, eu também crio projetos de decoração, com foco na arte, para residências e empresas.

Este texto é um lembrete para você repensar a aparência comum e sem charme de sua casa ou empresa e me contratar para uma mudança significativa nesses ambientes.

Conheça as obras de arte disponíveis na página “Buy art here” ou encomende um projeto ou uma obra de arte isolada na página de serviços. Leia a página "Commitments" antes de contratar serviços.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art

🇧🇷🇵🇹 Como ser um(a) modelo de sucesso

Você tem vontade de ser modelo? Ou tem filhos que queiram? Eu posso te ajudar a trilhar o caminho para ser um(a) modelo de sucesso.

Eu sou Nycka Nunes, artista visual e fotógrafa. Também trabalho como consultora de estilo e estou desde 1981 na indústria de moda e fiz um curso de modelo aos 16 anos (eu não queria ser modelo, sabia que meu quadril era e é largo demais para uma modelo padrão). Então, toda minha expertise é o caminho perfeito para revelar novos modelos para a indústria.

Em primeiro lugar, é preciso saber que modelos têm uma altura mínima de 1,75m para mulheres e 1,80m para homens. Se a pessoa interessada em ser modelo é mais baixa, eu posso fazer um ensaio fotográfico, mas o caminho mais recomendado seria de modelo comercial, e não de modelo de passarela. Modelos comerciais não têm restrições de altura, idade, peso, etc.

Eu já escrevi sobre os motivos de modelos de passarela normalmente serem altos e magros aqui. Se você, como eu, não é uma pessoa que se encaixe nas medidas de um modelo padrão, hoje em dia existe a possibilidade de ser modelo plus size. Diferentemente do que alguns dizem, nem toda modelo plus size é gorda (falo no feminino porque é raro ver modelos masculinos plus size, mas vale o mesmo para eles). Plus size é um termo usado para modelos de tamanhos maiores que os dos modelos padrão. Também já falei sobre isso neste outro texto.

Uma recomendação adicional: A pele dos candidatos a modelo deve ser lisa, algo que maquiagem sozinha disfarce as eventuais imperfeições, olheiras, etc.

Dito isso, os candidatos a modelo podem escolher entre minha consultoria em personal branding, onde posso fazer um serviço contínuo de suporte para criar oportunidades para estas pessoas, incluindo ensaios fotográficos e vídeos simulando desfiles de moda de tempos em tempos, ou optar pelos ensaios fotográficos isolados.

Eu posso sugerir locais para fotos de alto impacto, escolher roupas para o ensaio fotográfico, além de contar com cabeleireiros e maquiadores para apoio na construção das imagens perfeitas. Minha tendência é incluir fotos com roupas mais criativas, em vez de somente fotos com roupas comuns como jeans e camiseta. Roupas que uma pessoa usaria num desfile de luxo ou alta costura são fundamentais para quem quer chegar nesse nível na carreira. Você não precisa se preocupar com nada, apenas com contratar meu trabalho, respeitar os termos de serviço e os compromissos e esperar os resultados.

Leia a página “Commitments" e depois siga para a página de serviços para contratar o serviço que achar que vai te oferecer mais vantagens para construir uma carreira de sucesso.


Nycka Nunes

nycka@nyckanunes.art